7.11.10

Dos dias novos, os bons amores

Que pessoa vem do diabo que o carregue pra importunar as pistas de sol que coloco no meu caminho? Que mão faceira e maldosa rasga minhas expressões que por um triz não deixei desabadas naquele chão chorado da minha casa? Que haja compaixão para comigo e para com a minha intensidade. Que haja conjugações verbais o tempo todo na língua que me destrói e recompõe. Que a mão faceira seja no mínimo a mão do demônio para que eu possa amputa-la quando em dias vermelhos eu o encontrar. E dilacerar.

Como a vida fez com a minha cara.
E com a tua.

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